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ERICH AUERBACH
( ALEMANHA )
Erich Auerbach (Berlim, 9 de Novembro de 1892 - Wallingford 13 de Outubro de 1957) foi um filólogo alemão e estudioso de literatura comparada assim como crítico de literatura. Seu trabalho mais conhecido é Mimesis, uma história da representação na literatura ocidental dos tempos antigos até os modernos.
Auerbach, que era judeu, foi estudante da tradição filólogica alemã e se tornaria eventualmente, junto com Leo Spitzer, um dos seus maiores representantes. Depois de participar de combates na Primeira Guerra Mundial, conseguiu seu doutorado em 1921 e se tornou membro da Faculdade de Filologia na Universidade de Marburg, publicando seu aclamado estudo chamado Dante: Poeta do Mundo Secular. Com a ascensão do Nazismo, entretanto, Auerbach foi forçado a abandonar essa posição em 1935. Exilado da Alemanha, ele residiu em Istambul, Turquia, onde escreveu Mimesis: A Representação da Realidade na Literatura Ocidental (1946), considerado sua obra-prima.
Ele posteriormente mudou-se para os Estados Unidos em 1947, ensinando na Universidade Estadual da Pennsylvania e então trabalhando no Instituto de Estudos Avançados; finalmente investiu-se como Professor de Filologia Românica na Universidade de Yale em 1950, uma posição que manteve até sua morte em 1957. Enquanto esteve lá, foi orientador de doutorado de Fredric Jameson.
Fonte: Wkipedia
TEXT EN FRANÇAIS - TEXTO EM PORTUGUÊS
INIMIGO RUMOR – revista de poesia. Número 8 – MAIO – 2000. Editores: Carlito Azevedo, Augusto Massi. Rio de Janeiro, RJ: Viveiros de Castro Editora, 2000. 118 p. ISSN 1415-9767.
Ex. biblioteca de Antonio Miranda
SPLEN
Quand le ciel bas et lourd pèse comme un couvercle
Sur l´esprit gémissant en proie aux longs ennuiss,
Et que de l´horizon embrassant tout le cercle
Il nous verse un jour noir plus triste que les Nuits;
Quand l aterre est changée en un cachot humide,
Où l´Espérancae, comme une chauve-souris,
S´em va batlant les murs de son aile timide
Et se cognantt la tête à des plafonds pourris;
Quand la plusie étalant ses immenses traînées
D´une vaste prison imit les barreaux,
Et qu´s umn peuple muet d´infâmes araignées
Vient tendre ses filets au fond de nos cerveaux,
Des cloches tout à coup sautent avec furie
Et laucent vers de ciel um affreux hurlement,
Ainsi que des esprits errants et sans patrie
Qui se mettent à geindre opiniâtrement.
Et de longs corbillardss, sans tambour ni musique,
Défilent lentement dan mon âme, l´Espoir,
Vaincus, pleure, et l´Angsoisse atroce, despotique,
Sur mon crâne incline plante son drapeou noir.
AS FLORES DO MAL E O SUBLIME*
Quando o céu baixo e carregado pesa como uma tampa,
sobre o espírito gemebundo à mercê de longos tédios,
e, cingindo toso o círculo do horizonte,
vertes um dia negro mais triste que as noites,
quando a terra é transformada em masmorra única,
na qual a Esperança, como um morcego,
vai roçando as paredes com sua asa tímida
e batendo a cabeça contra os tetos pútridos,
quando a chuva, ostentando sua imensa cauda,
imita as barra de uma vasta prisão,
e um povo mudo de infames aranhas
vem estender seus fios no fundo de nossos cérebros.
[então] os sinos saltem de súbito com fúria
e lançam aos céus um urro terrível,
como espíritos errantes e sem pátria
que se põem a gemer obstinadamente.
E longos féretros, sem tambor nem música,
desfilam lentamente em minha alma, a Esperança,
vencida, chora, e a Angústia atroz, despótica,
Sobre meu crânio inclinado finca sua bandeira negra.’
*Não aparece o nome do tradutor.
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Página publicada em dezembro de 2023
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